Centro Cultural Max Feffer
GOLD LEED para o Centro Cultural Max Feffer
Centro Cultural Max Feffer (Pardinho/SP-Brasil)
A cidade de Pardinho, no Brasil, sempre promoveu eventos relacionados à música country folk e queria criar um local na cidade adaptado para essas performances. A administração da cidade também estava procurando um lugar onde pessoas de diferentes comunidades, de qualquer idade e interesses pudessem se encontrar. Assim, o Instituto Jatobás sugeriu um projeto de um centro cultural sustentável, realizado respeitando 2 fatores de sustentabilidade: componentes sociais e ambientais.
Sustentável à primeira vista
Leiko Motomura, a arquiteta deste Centro Cultural, explicou: “O bambu atrai a atenção das pessoas porque elas não estão acostumadas com isso. Mas é apenas um elemento do edifício. Todo o edifício é sustentável”.
Arquitetura Verde
Um dos tripés da sustentabilidade é a responsabilidade ambiental. Assim, parece natural que o projeto do Centro de Cultura e Sustentabilidade Max Feffer tenha sido baseado no conceito de construção ecológica. Desde o estabelecimento do Instituto Jatobás na Fazenda dos Bambus, este fantástico material não poderia faltar em sua estrutura: todo o telhado foi realizado com bambu e coberto com telhas ecoógicas ONDULINE CLASSICA e telhas de ilumincaçnao ONDUCLAIR PC. Graças a sua leveza, esses sistemas podem combinar perfeitamente com a estrutura leve de bambu. Muito flexível, a ONDULINE CLASSICA segue naturalmente as ondas da estrutura e o ONDUCLAIR PC otimiza a transmissão da luz natural.
Hoje, o projeto do Centro de Cultura e Sustentabilidade Max Feffer é reconhecido mundialmente como um exemplo de construção sustentável: recebeu o certificado de Liderança em Energia e Design Ambiental-LEED concedido pelo Green Building Council dos Estados Unidos. O projeto também recebeu menção honrosa na 8ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo.
Principais elementos de sustentabilidade do projeto
- Ocupação da área do terreno limitada a 15%
- 63% da área plantada com espécies nativas e adaptadas
- Sistema de reuso de águas pluviais e águas cinzas
- Sistema de tratamento de água cinza
- Redução do consumo de energia em comparação com edifícios convencionais
- Sistema de ventilação natural
- 79,52% da iluminação fornecida pela luz natural
- Controle de iluminação artificial
- Aproveitamento de infraestrutura pré-existente no site
- Triagem de resíduos: uso no próprio edifício ou reciclagem
- Madeira certificada de reflorestamento
- Uso de materiais reciclados
- Uso de materiais de rápida renovação: bambu e eucalipto
- Uso de produtos químicos com baixa emissão de compostos orgânicos voláteis
- Uso de plantas já adaptadas ao meio ambiente local
- Fechamento automático de torneiras para reduzir o consumo de água